Dinheiro

"Conservem-se livres do Amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês tem, porque DEUS mesmo disse: ‘Nunca o deixarei, nunca o abandonarei’" (Hb 13:5)

Moderação é uma palavra que deve fazer parte de nossa vida. Podemos defini-la como qualidade que consiste em evitar exageros. Devemos comer com moderação, trabalhar com moderação, falar com moderação, fazer tudo com moderação. Num mundo desequilibrado em seus princípios, é preciso agir com discernimento para não partir para excessos, principalmente quando se trata de gastar dinheiro. O endividamento tem atingido muitas famílias por não cuidarem direito de seus negócios.

Um dos sinais do amor ao dinheiro é a falta de contentamento com o que já se possui. O consumismo tem seduzido as pessoas que amam o dinheiro, criando a necessidade de gastar sempre um pouco mais do que se recebe. Viver com moderação é buscar o equilíbrio entre o que se ganha e o que se gasta. A moderação também implica economizar para tempos difíceis – guardar um pouco sempre para poder ter o suficiente no futuro. Por outro lado, tudo o que acumulamos nesse mundo, seja pouco ou muito, vai ficar aqui mesmo, e quanto mais o homem possui, mais dificuldades vai enfrentar. Muitas vezes tem mais infelicidade aquele que acumulou fortunas, do que o simples trabalhador que tem pouco dinheiro, mas um sono tranqüilo. Quem tem muito vive com o risco de perder muito em negócios mal feitos ou problemas inesperados. Quem tem pouco não tem muito que perder e ainda tem a chance de crescer.

Mas a maior busca e expectativa do homem deve ser a de acumular tesouros no céu (Mt 6:19-20). Em lugar de sonhar com coisas que perdem o valor a cada dia, deveríamos trabalhar para aquilo que é eterno. Mais do que nos preocupar com finanças, necessitamos do alimento espiritual. Ceder ao consumismo é beber de uma água que sempre faz a sede voltar. Melhor que isso é a “água viva” que JESUS oferece, que satisfaz definitivamente (Jo 4:14). Possuir dinheiro é bom e útil, ser possuído por ele é trágico!