domingo, março 13

Observador


"O povo ficou observando e as autoridades o ridicularizavam." (Lc 23:35)

A crucificação de JESUS, ocorrida em Jerusalém há mais de 2000 anos, dividiu a humanidade em dois grupos bem definidos: o daqueles que crêem na validade de sua morte pelos nossos pecados e o dos que negam o mérito desse seu sacrifício.

Essa divisão já existiu antes entre os dois malfeitores executados, um à sua direita e o outro à sua esquerda. Um creu: "Lembra-te de mim quando entrares no teu reino", o outro duvidou: "Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós". O cenário da crucificação inclui diversos outros personagens: mulheres que lamentaram sua morte, soldados que sortearam suas vestes, escribas, fariseus e autoridades que o ridicularizavam, não o reconhecendo como o Messias, discípulos que, amedrontados, permaneceram distantes, com temor dos romanos ou dos próprios judeus. Faziam parte do povo, ou seja, da grande massa humana de homens e mulheres que observava a execução de CRISTO.

Em todos os tempos e em todas as gerações essa mesma história se repete. Cada vez que JESUS CRISTO é anunciado como o Redentor existem os que aceitam e o recebem. Assim, também – e é muito mais numeroso – o grupo dos que somente "observam". Não tomam qualquer decisão, mas reconhecem-no como homem de virtudes. Muitos conhecem seus ensinos, são testemunhas do poder do evangelho na transformação de vidas, mas negam-se a perfilar entre os verdadeiros cristãos.

A situação do observador, freqüentemente, é o passo inicial para uma efetiva decisão ao lado de JESUS CRISTO. E isso se dá pela ação contínua do Espírito Santo que trabalha no coração humano, provocando uma revolução interior cujo desfecho é o da chamada regeneração ou o "novo nascimento". Deixe de ser um mero espectador, se este é o seu caso. Há lugar para você no meio do povo de DEUS, daqueles que com fé e diligência trabalham para a honra e o louvor de CRISTO e para a ampliação de Seu reino.

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