domingo, março 13

Arrependimento


"Surgiu João... pregando arrependimento para o perdão dos pecados." (Mc 1:4)

Quando se pergunta a um preso se ele está arrependido e ele responde: "Claro! Veja onde vim parar!", concluímos que se não tivesse sido apanhado, não se arrependeria. Isso é cinismo, não arrependimento. Porém nem sempre há cinismo e sim o remorso, a pessoa sente-se mal pelo que fez. Ou então se entristece por voltar a cair – lutou, tentou, mas caiu de novo. Ainda sim pode ser decepção, vergonha, mas não o arrependimento de que fala a Bíblia.

Arrepender-se do ponto de vista bíblico envolve três passos:
1) Diagnóstico: como toda doença, o pecado precisa ser identificado para ser tratado – não adianta dar-lhe um nome mais agradável. Pecado nada mais é do que fazer valer a nossa vontade em vez da de DEUS (claramente expressa nas Escrituras).
2) Confissão: não basta diagnosticar; nem de tentar explicar, culpar outros. É entender que se trata de uma ofensa inaceitável e reconhecer-se como devedor.
3) Mudanças: arrependimento sem mudança não é genuíno. É como descobrir que se está na direção errada – é preciso abandonar o trajeto e voltar-se para a direção correta (o que em trânsito é chamado, não por acaso, de conversão).

Esse ensino trata-se apenas do ensino bíblico sobre a conversão: reconhecer a própria condição de pecador, confessar a DEUS a incapacidade de reparar as ofensas e curar-se dessa doença fatal, rendendo-se a JESUS CRISTO para ser transformado e viver uma nova vida. Não se quer dizer que o arrependido não voltará a cair, mais isto, quando e se ocorrer, só servirá para um retorno sincero a DEUS, submetendo-se humildemente à ação do seu Espírito, para uma transformação gradual para um dia tornar-se semelhante a JESUS.

As quedas serão oportunidades de aprender um pouco mais a depender do Senhor. Mais do que reconhecer um erro, arrepender-se é mudar de rumo!

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